A escrita diária sobre o que vai acontecendo num evento o que estamos a reportar é uma tarefa muito ingrata para quem escreve, dado não poder em crónicas de curta extensão relatar tudo o que viu, a que se deve acrescentar a maioria das conferências, assim como os mais de 1.500 stands, quase todos com algo interessante para quem trabalha neste Mundo do Audiovisual, o que nos obriga a tomar opções no terreno, para relato diferido do que mais nos impressionou.
No giro por alguns dos stands, baseado no critério de escolha onde a garantia de sucesso é mais plausível, lá andámos a saltitar entre os 14 pavilhões onde tudo acontece, a sacar informação, na maioria dos casos através da versão electrónica dos “press kit”, pois estes para além dos “press releases”, onde se dá mais alguma informação escrita são sempre acompanhados, na maioria dos casos de boas fotografias com qualidade de impressão.
No stand da JVC as novidades recaem nos novos monitores com a característica 4K, ou seja, com uma resolução equivalente a quatro vezes HD (3.840 x 2.160), concretamente o PS-840UD, vocacionado para instalações profissionais de tratamento de imagem nas quais se exige alto desempenho, dado ser usado como referência, assim como instalações públicas de “signage” e o RS-840UD, vocacionado para instalações domésticas, vulgo “home theatre”.
Estes monitores dão continuidade à linha de produtos dirigidos à produção/exibição 4K, iniciada pela JVC com a apresentação, durante a edição 2012 da NAB (Las Vegas), da câmara GY-HMQ10U, estando o seu lançamento no mercado previsto para Janeiro de 2013, com um custo a rondar os 20.000U$D (€).
A JVC apresentou, também, a nova câmara HD, a GY-HM150U, a qual suporta a maioria dos formatos, nomeadamente 1.920 x 1.080, 1.440 x 1.080 e 1.280 x 720, com um “bit-rate” de 35Mbps, recorrendo a 3 sensores CCD de ¼”, os quais são varridos no modo progressivo, e a uma objectiva tipo zoom para HD Fujinon 10:1.
Entre outras características, a desenvolver em artigo separado, dispõe de um estabilizador óptico rotativo de imagem (ROIS – Rotary Optical Image Stabilizer), um novo DSP (Digital Signal Processor) , o qual, entre outras características permite a redução de ruído ao ponto de compensar a resolução vertical em cerca de 30%.
O registo é feio em cartões SDHC (Secure Digital High Capacity)/SDXC (Secure Digital Extended Capacity).
A Panasonic, tanto em Las Vegas (NAB) como em Amesterdão (IBC), faz questão de apresentar num stand normalmente concebido para cada um dos eventos, toda a sua artilharia de equipamento de outras ocasiões, assim como os seus últimos produtos em quase todas as vertentes e necessidades dos “broadcasters” e profissionais do Cinema e Televisão.
Tal como relatámos em artigo isolado, a Panasonic depois da apresentação no Japão da sua nova câmara AG-AC90, em Agosto passado, não ia perder a oportunidade do seu verdadeiro lançamento num fórum muito mais penetrante como é a realização da IBC.
Caso tenha interesse em ficar por dentro das características desta câmara, procure neste site em “Notícias”, onde irá encontrar quase tudo o que precisa saber sobre esta nova câmara da Panasonic.
A câmara vai estar disponível a partir de Outubro de 2012.
Para além desta câmara a Panasonic lançou, também, uma outra, esta vocacionada para trabalhar em estúdio, a “AK-HC3800”, a qual vai estar disponível já em Dezembro, sendo as suas características principais o facto de apresentar 3 sensores CCD de 2.2Mpixéis cada, de 2/3” e um novo DSP (D...?S..?..P?) de 38 bits com um conversor A/D de 16 bits. A sua sensibilidade superior é alcançada com um f-12 a 50Hz e f-11 a 59,94 (2.000lux), um “smear” reduzido e uma relação sinal/ruído de 60dB, sem DNR (Digital Noise Redution) adicional.
A Grass Valley, marca que ao longo dos anos nos habituou ao lançamento periódico de grandes modelos de câmara, graças à sua mudança, ou talvez não, de “dono”, há alguns anos, depois da saída da série 3.000/4.000/8.000 e 8.300, esta última associada à capacidade de reprodução de imagens em “slow motion”, não mais investiu em novos modelos.
Contudo, na presente edição da IBC, eis que surge a Série LDX, a qual não é mais do que um sistema que comporta três níveis de aplicação, mais concretamente, a LDX Première, a LDX Elite e a LDX WorldCam.
De acordo com as palavras de Marcel Koutstaal (“Senior Vice President of Cameras at Grass Valley”):
“Esta nova geração de câmaras foi desenvolvida com o foco centrado na redução de custos operacionais, dado serem estes a razão das maiores preocupações para a maioria dos nossos clientes”
Rematando:
“O nosso portfólio de produtos permite a ligação inteligente entre as múltiplas regras presentes no processo de Produção, como a poupança de tempo e dinheiro em cada uma das fases a considerar. A nossa paixão na oferta de soluções que possam engrandecer nos nossos clientes a criatividade para um nível tal, que nem nós próprios pudemos imaginar”
Na Quantel, para além dos Amigos, encontramos a nova aplicação do Pablo o qual adoptou a designação de Pablo Rio, sendo a vocação deste seu novo “software” para a finalização e correcção de cor ao mais alto nível.
Nota: Face ao elevado número de stands, assim como novos produtos a apresentar, temos que voltar ao assunto em crónica futura.
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