Todos os anos em Janeiro, em Las Vegas, realiza-se a mundialmente anunciada e reconhecida CES (“Consumer Electronics Association”), na qual as grandes novidades no campo da chamada electrónica de consumo têm lugar, tendo decorrido a presente edição entre 10 e 13, respectivamente.
Esta foi a razão que levou as marcas de referência a estarem presentes, dado ter sido uma boa oportunidade para darem, também, uma “piscadela de olho” ao campo profissional e semi-profissional.
A abrir a “contenda” eis que surge uma pequena “bomba”:
A JVC anunciou a primeira “camcorder” 4K, ou seja, a GY-HMQ10, cujo anúncio prévio se verificou, em termos de intenções por parte da marca em Abril do ano passado, por ocasião da NAB, realizada no mesmo local.
A GY-HMQ10 recorre a um sensor C-MOS de ½” de 8.3 MPixéis, o que garante a possibilidade de se poderem captar imagens com a resolução 3.840x2.160 a 24p, 50p ou 60p, sendo o registo do material em H.264 em cartões SDHC ou SDXC, com um “bit-rate” de 144Mbps.
A “camcorder” disponibiliza como “viewfinder” um ecrã LCD de 3.5” do tipo “touch screen”, uma objectiva “zoom” de 10X, a f/2.8, com duas fichas XLR para ligações áudio, sendo este controlável manualmente.
Por um valor de cerca de 5.000U$D, a partir de finais de Março do corrente ano, já pode dar à sua imaginação uma útil ferramenta, obtendo imagens com uma resolução quarto vezes superior ao que de melhor o HD lhe pode oferecer.
A questão levantada por este lançamento, deixa-nos, para já, numa profunda meditação:
“Onde se dá, a partir de agora, início à chamada resolução profissional”?
Se a nível da chamada gama semiprofissional/doméstica a resposta é o 4K, o que fica reservado à alta definição?
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