...UM PORTO...MUITO SENTIDO
2015-06-23
Texto: Carlos A Henriques
O Homem
Esta é a primeira parte de uma série de três em que vou dar uma pálida ideia da figura de Adriano Nazareth, um Profissional de Cinema e Televisão e um grande Amigo.
Na 2ª parte irei falar sobre a “Obra Produzida” e na 3ª o tema será “Os Amigos”.
De Quem Vamos Falar?
Ao consultarmos a Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura (21º Volume, página 979), encontramos:
“NAZARETH (Adriano) – Realizador port. (n. Porto)
A sua vida tem estado ligada à TV, para onde entrou em 1957, sendo nomeado realizador dois anos mais tarde. Como bolseiro estudou cinema em Madrid, na Escuela Oficial de Cinematografia e, em Paris, televisão na ORTF. Estagiou em estúdios espanhóis de cinema e de TV em Roma. O se filme ‘Os Caminhos Portugueses de Santiago’ teve o Prémio Nacional de Turismo Espanhol. Em 27 anos de RTP realizou mais de 1.000 programas, encenou e realizou 41 peças de teatro e 48 filmes”
Como Nos Conhecemos
Quando entrei para a RTP, em Novembro de 1963, já Adriano Nazareth andava por aquelas paragens há muitos anos como colaborador efectivo, fazendo parte do quadro de pessoal da empresa, com a categoria profissional de Realizador desde 1959.
Por várias vezes nos cruzamos em situações de trabalho, contudo houve um momento muito especial que decorreu em meados de 1979, no Centro de Formação da RTP, onde eu era, àquela data, o responsável pela área dos Cursos técnicos, no decorrer de um Curso para Realizadores, feito em colaboração com o IORTV (Instituto Oficial de Radiodifusion Y TeleVision), organismo de formação profissional pertencente à Televisão Pública Espanhola (RTVE), sendo o Curso dirigido pelo então ultra badalado Realizador, Tola.
Estávamos a um ano do arranque das emissões a cores em Portugal, razão pela qual a RTP realizou uma série de Acções de Formação através do seu Centro de Formação, instalado à data num edifício que tinha sido usado como infantário, no célebre Francisco Baía (nome da rua), cujo espaço para o recreio interno foi magistralmente convertido num estúdio de Televisão, tendo no mesmo passado, até 1979, as maiores figuras do Audiovisual português, tanto na qualidade de Formadores como Formandos.
Pondo em marcha um protocolo celebrado com o IORTV, foram feitas várias acções de formação sobre a problemática da cor, cobrindo, essencialmente, a área da realização televisiva, numa das quais participou Adriano Nazareth.
Naquele tempo falar-se em Chroma Key era como estar a contar uma história de fadas, dado tratar-se de um sistema electrónico super-inovador, desenvolvido na BBC em 1973, o qual permitia, entre outros truques, recorrer-se a cenografia virtual, bastando apenas colocar os intervenientes defronte de um pano azul, pois naquela época o verde, como cor de estampagem, ainda não estava em uso.
Durante o citado Curso, no qual o Chroma Key também foi abordado, várias foram as conversas que estabeleci com Adriano Nazareth sobre o tema, até porque eu estava de regresso de um estágio de quatro meses que tinha feito no Engineering Training Centre da BBC, em Wood Northen, Evesham, trazendo uma série de truques e regras base para que o resultado final fosse bem alcançado.
Por outro lado, o Centro de Formação da RTP estava equipado com o que de mais moderno havia no domínio da Televisão a cores, o que nos permitia executar todo o tipo de experiências em perfeito ambiente de trabalho real, sem o stress normal quando se está em franca actividade com o objectivo de se concretizar um determinado produto.
No decurso de 1979 desloquei-me com uma equipa completa, com valências nas várias áreas televisivas, às instalações do Monte da Virgem da RTP, com o objectivo de ser feita uma formação final sobre a Televisão a Cores, onde no período matinal eram apresentadas as técnicas e os conceitos artísticos sobre a cor, sendo o período da tarde dedicado a trabalhos práticos executados com um carro de exteriores recentemente adquirido para dar cobertura aos programas a serem elaborados naquele Centro de Produção, assim como a chamada programação de fluxo, a qual, a partir de 7 de Março de 1980 passou a ser feita com a componente cor.
A última sessão dessa série de Cursos ocorreu no Estúdio A, não sendo esta mais do que uma Conferência dirigida por mim a todos os profissionais da RTP-Porto, com a designação genérica “Efeitos Especiais Electrónicos”, onde tive a oportunidade de ao longo de duas horas expor a “revolução” que estava a chegar à empresa, a cor, assim como do uso criativo dessas novas ferramentas, nomeadamente o Chroma Key.
O último ponto a ser abordado na dita Conferência foi, precisamente, o uso do Chroma Key em programas em directo, tendo exemplificado com um playback, por mim protagonizado, de uma canção portuguesa em voga naqueles tempos, sendo o cenário um globo terrestre que rodava com o impulso dos meus passos.
Entre a assistência estava, como não podia deixar de ser, o meu Amigo e admirador Adriano Nazareth, que no final me manifestou o seu agrado pelo que tinha acabado de assistir e a promessa de que iria fazer naquele campo algo de inovador.
Um ano depois nasceu um programa por si idealizado, “Edmuno Falé e o Ballet Zap” o qual faz parte da história daquele Centro de Produção, dado ter sido totalmente realizado com os “truques” apresentados na referida Conferência, tendo o mesmo sido o escolhido pela RTP para passar na emissão das Comemorações que assinalaram, no ano seguinte à sua realização, o 22º aniversário do Centro de Produção do Porto (CPP), cuja primeira prestação se deu a 20 de Outubro de 1959 e o início das emissões regulares do 2º Canal naquele Centro de Produção da RTP, precisamente a 27 de Junho de 1981.
As Suas Origens e Descendências Familiares
Adriano Cardoso Nazareth nasceu na cidade que amava, ou seja, no Porto, decorria o ano de 1929, tendo casado com Maria Nair Barbosa Nazareth, cujo enlace deu origem a dois filhos, Adriano Nazareth Júnior (Realizador/Professor Catedrático) e Maria de Lurdes Nazareth e a um neto, Adriano Bahia Nazareth (Realizador).
O Início da Actividade Cinematográfica
Desde cedo, com apenas 17 anos, a sua dedicação à imagem foi notória, tendo sido um dos repórteres cinematográficos da visita a Portugal da Rainha Isabel II de Inglaterra, em 1957, na sua deslocação ao Porto, o que lhe confere, por tal razão, o estatuto de pioneiro da RTP mesmo antes de esta existir em termos oficiais.
A fotografia era a sua outra grande paixão, mas a magia das imagens em movimento e a vontade de captar o “seu” Porto na sua real azáfama, assim como outras histórias que vieram rechear a sua vida e o prazer de quem a elas teve acesso.
Pode considerar-se um cineasta de corpo inteiro, que o mesmo é dizer, escreveu alguns dos seus guiões, planificou-os com uma precisão milimétrica, assumiu em muitos dos seus trabalhos o papel de Director de Fotografia (DoP), ou seja, tratava da iluminação e operava a câmara, e, já na fase de pós-produção, procedia à montagem da película (16mm) e escrevia alguns dos textos para locução off e até punha, nalguns casos, as suas mãos na fase de sonorização da Obra em causa.
Por encomenda da Câmara Municipal do Porto realizou o documentário “Porto, Cidade de Trabalho”, tendo sido o mesmo o seu primeiro trabalho a passar nas emissões experimentais ou de ensaio da RTP, já nas instalações do Lumiar, precisamente no dia da visita da Rainha Isabel II à cidade do Porto, no dia 21 de Fevereiro de 1957.
O Cinema Nacional
Desde muito cedo que a sua opinião sobre o desenvolvimento do Cinema em Portugal se fez sentir, nomeadamente a sua convicção de que o Estado português deveria ajudá-lo, tal como estava naquela data (1957) a fazer com a Televisão.
No ano em que arrancaram as emissões regulares da Televisão em Portugal, escrevia o Jornal do Norte,:
“O Cinema é o grande sonho da mocidade. Realizar um filme ou viver para o Cinema, é a suprema ambição de muitos jovens de ambos os sexos. Esta tentação é lógica, coerente com a nossa época e com a nova civilização.
Mas, infelizmente, em Portugal, o Cinema é ainda uma actividade demasiado cara para alguns e inacessível para outros.
Para se fazer Cinema em Portugal é quase necessário ser um D. Quixote. Ou se produzem coisas medíocres ao gosto de certas camadas populares, ou, então, é necessário lutar fervorosamente para impor a sua ideia.
Está neste caso o jovem cineasta portuense Adriano Nazareth. É um jovem que um dia se agarrou à sua ideia e, contra tudo e contra todos, tem sofrido e abdicado de tudo para singrar e impor a sua fé, na Arte que escolheu por ideal.... ”.
À pergunta:
“O que pensa do Cinema Nacional”
A resposta não se fez esperar:
“Pena é que o Cinema Nacional continue a apresentar-nos filmes medíocres, tendo como único objectivo interesses comerciais. Estou convencido que existem muitos jovens capazes de se dedicarem apaixonadamente ao Cinema. Mas o Cinema é uma actividade demasiado cara que não permite o aparecimento de novos valores, a não ser que tenham fortuna pessoal”
Rematando noutra passagem:
“O Estado, a exemplo do que fez com A Radiotelevisão Portuguesa, poderia comparticipar numa empresa produtora de filmes, séria e de produção continua, para além de ter que encorajar os jovens que amam o Cinema dando-lhes possibilidade de mostrarem o seu valor, auxiliando todos aqueles que revelassem capacidade criadora, sendo importante subsidiar pequenos filmes experimentais, assim como tornar obrigatório, nas Escolas, a exibição de documentários culturais para uma melhor preparação e educação dos jovens”
Qual a Importância do Cinema Português na TV?
“No campo cinematográfico a TV actua como divulgadora, pois não só consegue levar o filme até onde ele talvez nunca chegasse a ser exibido, como ainda permite que ao mesmo tempo seja apreciado por um maior número de pessoas. Considero, portanto, da maior importância a projecção cultural alcançada pelo filme na Televisão, razão pela qual a sua realização deve ser cuidada”
A Entrada Para a RTP
Foi admitido para os quadros da RTP em 1957, já em pleno período de emissões regulares, tendo “trocado” o Documentário pelo inevitável Directo, uma vez não existir, à data, em Portugal, o suporte magnético, vulgo Videotape, para o registo de trabalhos a serem transmitidos em diferido.
O Arranque das Emissões da RTP nos Estúdios do Porto
Nos estúdios do Monte da Virgem, em Vila Nova e Gaia, foi o Realizador da primeira emissão dali efectuada, ocorrida a 20 de Outubro, a qual arrancou às 21 horas, em ponto, com imagens aéreas da Torre dos Clérigos, captadas e registadas em filme de 16mm na câmara de Adriano Nazareth.
Pinheiro Araújo, António Cunha e Antero Nunes
Seguiu-se um programa musical intitulado “Música no Estúdio”, no qual actuou o Grupo de Pedro Osório, no denominado Estúdio A, com captação de imagem da responsabilidade de Antero Nunes, António Cunha e Pinheiro Araújo, tendo havido em torno do mesmo um especial carinho por todos os elementos envolvidos na Produção deste programa tão especial, assim como dos responsáveis que deram àquelas instalações capacidade técnica e condições para que tal se verificasse, como foi o caso do Eng. Lopes da Silva.
Nessa mesma emissão foi transmitido um Documentário da autoria de Adriano Nazareth: “O Sargaceiro de Apúlia”.
O Vulcão dos Capelinhos
A erupção na Ilha do Faial (Açores) em 1957 do chamado “Vulcão dos Capelinhos”, levou aquela ilha equipas de reportagem da RTP, das quais se destaca a primeira, constituída pelo Jornalista Vasco Hogan Teves, do Operador de Câmara/Realizador Carlos Tudela e do Operador de Som Alexandre Gonçalves, os quais, pondo em determinados momentos as suas vidas em risco, fizeram para todos nós um excelente trabalho.
No ano seguinte, para fazer o registo das consequências do vulcão na vida das populações atingidas pela catástrofe, o drama da perda dos seus haveres e dos resultados alcançados com as medidas tomadas por parte das autoridades a quem a tragédia dizia respeito, deslocou-se uma outra equipa, desta vez constituída por Adriano Nazareth como Operador de Câmara/Realizador e José António Ribeiro como Jornalista/Repórter.
O material recolhido foi de uma qualidade extrema, assim como o aproveitamento feito pela equipa na deslocação aos Açores para a recolha de outras imagens não relacionadas com o vulcão, das quais resultaram dois Documentários, sendo um sobre a “Pesca da Baleia” e outro que se debruça sobre a “Procissão do Senhor Santo Cristo”, ambos de importância vital para as gentes do arquipélago.
África e Guerra Colonial
A chegada das festividades natalícias passou a ser, no período da guerra colonial que se desenrolou em África, motivo para que os militares que se encontravam ali deslocados fizessem o envio, de viva voz e imagem, de mensagens para os familiares e amigos, servindo-se das deslocações de enviados especiais para o registo e das antenas da RTP para a difusão.
Várias foram as vezes que levaram Adriano Nazareth a recônditos lugares de África, através de trilhos, mato e demais elementos de ligação com zonas de acesso muito difícil para a recolha das tão esperadas e desejadas mensagens.
Dado o seu espírito empreendedor, fez várias vezes a junção de duas tarefas, resultando por um lado o material para ser emitido no período natalício na RTP, e, como complemento, uma série de pequenos Documentários sobre os locais visitados, assim como os usos e costumes das populações que aí faziam a sua vida.
Relatava, assim, a Revista TV que se editava naquela época, a propósito de uma das idas de Adriano Nazareth a África:
“Coube agora a vez de Adriano Nazareth, que na companhia de António Cunha, Operador de Som, e Guilherme Costa, Ajudante de Operador de Câmara, se deslocar a Angola e à Guiné a fim de colher imagens para documentários que a RTP apresentará em breve.
Da sua missão, para além das naturais dificuldades que a obtenção de boas imagens sempre acarreta, salienta-se o risco que correm, já que, tomando parte em algumas operações realizadas pelas Forças Armadas, se colocam, do mesmo modo, expostos a todos os perigos”
A estes “guerreiros TV”, como se auto-intitulavam, há a juntar, noutras deslocações, os nomes de dois grandes Directores de Fotografia da RTP, nomeadamente Artur Moura e António Silva, para com os quais a RTP ainda está em divida.
Cursos, Bolsas de Estudo, Estágios e Viagens
Numa passagem do seu livro “Adriano Nazareth, 30 Anos de Televisão”, há uma frase sua, resultante de uma entrevista ao Diário Popular em 1966, que diz:
“A Televisão tem uma linguagem própria que ainda não foi verdadeiramente atingida. Alguns têm conseguido aproximar-se – e eu queria tentar estar entre eles”
A procura constate de uma prestação melhorada na sua actividade profissional não se cingia ao que encontrava nos vários livros a que tinha acesso, levando-o à frequência de Cursos e Estágios, alguns a expensas próprias, outros através da própria RTP, com um estágio em Itália (RAI) em 1961, ou de outras organizações como a Fundação Gulbenkian a qual suportou o seu estágio na Televisão francesa, na ORTF, em 1965.
Graças a uma bolsa de estudo do Fundo do Cinema Nacional estudou em Madrid, na “Escuela Oficial de Cinematografia”, a técnica e a arte do Cinema, tendo-se cruzado, então, com grandes figuras desta indústria, isto devido ao facto de que estava a ter lugar neste período em Espanha a rodagem do épico “Queda do Império Romano”, assim como o filme “Mundo do Circo”, o que lhe permitiu a visita ao plateau e assistir à filmagem dos mesmos.
Já que estava em Madrid, vinha mesmo a calhar um outro estágio, só que agora na RTVE (Rádio e Televisão Pública Espanhola), em Prado Del Rey, local onde funcionavam os estúdios de tão importante Estação de Televisão, sendo o mesmo altamente gratificante dado que se dirigia directamente à actividade que acabou por abraçar na RTP.
Para complementar os seus conhecimentos sobre o Mundo e outros povos há a considerar as múltiplas viagens que fez, tanto no âmbito profissional como particular, indo o destaque para o Japão, Filipinas, Macau, Hong-Kong, Tailândia e Grécia, dado terem resultado maravilhosos documentários cujos temas estão associados aos lugares visitados.
A AutoBiografia
A sua paixão à actividade televisiva e cinematográfica foi o mote para um livro de sua autoria, cujo título contempla um período notório da sua actividade, ou seja, “Adriano Nazareth-30 Anos de Televisão”, o qual é o resultado de um lapso temporal dedicado à sua reflexão sobre o que fez e o que gostaria de ter feito desde que entrou para a RTP, que o mesmo é dizer, um relato de 30 anos de entrega a uma missão cujo cumprimento foi sempre uma questão de honra e honestidade do dever cumprido, sempre ao serviço dos outros.
São suas as palavras que transcrevo na introdução que faz ao seu livro sobre o propósito de o ter escrito:
“Reflectir sobre os programas que fiz ou o mundo que percorri, os filmes que realizei e aqueles que poderia ter realizado - ver e rever fotografias, nomes de actores, colaboradores e colegas de trabalho, sem esquecer as criticas que salutarmente surgiam aqui ou acolá nalgum jornal”.
Dedicou, na mesma obra, 50 páginas à divulgação da actividade televisiva, fazendo uma incursão pelos bastidores da Televisão, nomeadamente ao Estúdio, à Régie, à nomenclatura dos planos e demais regras à boa concretização de uma Obra a ser executada, sem esquecer a cenografia, o raccord, a iluminação, o silêncio, o ensaio, o teleteatro, o futebol, a planificação necessária para que tudo possa sair de acordo com o pretendido, e, ainda, um glossário dos termos técnicos mais comuns, evidenciando o seu cariz universalista da divulgação da cultura e do saber.
A Galeria
A 7ª Arte e a Televisão foram as suas grandes paixões profissionais, com especial destaque para o Documentário, no qual foi Mestre, contudo, o seu gosto pela pintura e escultura levaram-no à abertura, em 1988 (Outubro), de uma Galeria de Arte, a que deu o nome de “Nazareth’s Galeria”, na cidade do Porto, para gáudio de quem ama a arte expressa em imagens pintadas ou figuras esculpidas.
O Prémio
Entre a sua vasta Obra há um Documentário, “Os Caminhos Portugueses de Santiago”, o qual se destaca pela elevada qualidade e pelo prémio que ganhou, concretamente o Prémio Nacional do Turismo Espanhol, sendo o mesmo um tributo e agradecimento pelo muito que aprendeu e as relações estabelecidas durante o seu Curso cinematográfico que fez em Espanha.
O Legado...Filho e Neto Ambos na Mesma Arte
Há um ditado popular que diz:
“Filho de peixe sabe nadar”
No caso de Adriano Nazareth o ditado não se fica pelo filho Adriano Nazareth Júnior, ilustre Realizador da RTP (Reformado) e Professor Catedrático da Universidade Católica do Porto, dado estender-se, também, ao seu neto, Adriano Bahia Nazareth, que abraçou de igual modo o mundo da Realização Televisiva, preparando-se de momento para defender a sua tese de doutoramento “A Influência do Evolução Tecnológica na Produção Televisiva”.
Fontes: Autobiografia “Adriano Nazareth - 30 Anos de Televisão” (Adriano Nazareth - Queiroz Neves & Ca. Lda-1988), “História da Televisão em Portugal-1955/1977” (Vasco Hogan Teves - Editorial TV-Guia - 1998), Adriano Bahia Nazareth (neto), Revista Maria, Revista Plateia, Revista TV, Revista TV Guia, Revista Flama, Revista Nova Gente, Revista Rádio & Televisão, Jornal do Norte, Diário de Notícias, Jornal de Notícias, Diário de Lisboa, Diário da Manhã, Diário Popular e memória do Autor.