O desenvolvimento dos díodos emissores de luz, normalmente designados por LED (Light Emitting Diode), está a tornar estes cada vez mais úteis em múltiplas aplicações como na iluminação doméstica, cinematográfica e televisiva, faróis de viaturas automóvel, sinalização rodoviária, semáforos, assim como em ecrãs de telemóveis, computadores, monitores de vídeo e televisores.
Os LED não são mais do que semi-condutores que ao serem atravessados por uma corrente eléctrica emitem luz, cuja intensidade é função do valor daquela.
Aproveitando-se esta propriedade, passou a ser possível o fabrico de ecrãs de alta qualidade, condição necessária para se poder visionar as imagens em nossas casas com uma qualidade que só o HD, para já, consegue.
Contudo, o desenvolvimento dos LED conduziu a um novo estágio tecnológico, nomeadamente com o recurso a matéria orgânica, obtendo-se os chamados OLED (Organic LED), os quais produzem luz através de um processo conhecido gíria por fluorescência.
Em termos gerais os pixéis dos OLED são auto-luminosos, ou seja, geram a sua própria iluminação, o que redunda numa dupla vantagem, a saber:
Na edição 2012 da CES várias foram as marcas que apresentaram os seus modelos, tal como aconteceu com a Samsung, a LG, a Sharp e a Toshiba, entre outras.
SAMSUNG DE 55” (1,40m)-SUPER OLED
A luta pela apresentação do melhor modelo OLED foi travada entre a Samsung e a LG, sendo, de facto, difícil uma avaliação profunda sobre os modelos apresentados dado que estes não foram mais do que protótipos, cujo custo não foi revelado, prevendo-se o seu lançamento no mercado doméstico para depois do próximo Verão.
A reprodução cromática atinge um nível nunca visto neste segmento de mercado, havendo a completa dispensa de filtro para o efeito, assim como a total ausência de “motion blur”, ou seja, de imagem “esborratada” em cenas de movimento elevado.
O controlo de luz emitida pelo ecrã é auto-controlada, sendo esse controlo feito na base do pixél-a-pixél, indo ao nível do sub-pixél, o que tem como consequência a vantagem de os pretos serem mesmo pretos e os brancos não “rebentarem” a imagem reproduzida.
Em termos de especificações há destacar o facto deste televisor incluir um processador “dual-core” e ser capaz de reproduzir imagens 3D.
O televisor está equipado com a chamada tecnologia “Smart Interaction” para comando dos controlos, pelo que dispõe de dois microfones unidireccionais e uma “webcam” para o controlo por voz e movimento, nomeadamente o ligar/desligar do aparelho, a mudança de canais, o volume de som, e outros, assim como a activação de aplicações e busca por “browser”, para além do reconhecimento facial, o que permite um controlo parental mais eficaz dos canais acessíveis a crianças e jovens.
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